Após 27 anos de existência, é um consenso entre todos que a Economia de Comunhão está sendo desafiada pela história a saltar para além dos horizontes que marcaram seu período fundacional. A linguagem, as narrativas pessoais e coletivas e seus significados estão sendo atualizadas. E os empresários, como vivem e percebem esse fenômeno? O que significa ser empresário de Economia de Comunhão no século XXI? Qual o significado e a posição que a comunhão dos bens ocupa hoje nas empresas de EdC?
Essas perguntas conduziram o dia 13 de setembro de 2018, que de forma proposital e especial, contou com a presença de Alberto Ferrucci, membro da comissão internacional da EdC, presidente da Associação Internacional e um dos primeiros empresários de EdC do mundo.
Estiveram presentes 68 empresários e o dia foi permeado de muito diálogo e compartilhamento de experiências e perspectivas, de forma profundamente sincera e transparente.
Alguns empresários foram convidados para compartilhar suas experiências e expor as estratégias que utilizam para fazer empresas de Economia de Comunhão, suas principais dificuldades, seus desafios diários, sua relação pessoal com a pobreza e com a comunhão dos bens. Foram momentos muito importantes de diálogo e esclarecimento recíprocos, que certamente influenciarão positivamente na expansão da EdC dentro do mercado. A liberdade de se expressar e o tom familiar marcou esse dia, que contou com a interação constante com Alberto Ferrucci, que reforçou a convicção de que os empresários e as empresas são as raízes da grande árvore da Economia de Comunhão, hoje considerada um movimento global cultural.
Percebeu-se nas narrativas dos empreendedores uma renovação consciente e profunda do propósito pessoal de tornar seus negócios Economia de Comunhão. A economia não é apenas um estado de sobrevivência, mas um caminho para crescermos juntos e essa é a nossa proposta principal. Juntos, temos inteligência coletiva e esse é o empreendedorismo apropriado para os dias de hoje.
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